terça-feira, 26 de maio de 2015

Vai passar...

Exatamente 04:52 da manhã, agora...

Quando eu pensei que tão cedo essas madrugadas sofridas não voltariam a acontecer...

Quando eu pensei que a ferida estava cicatrizando, aparece alguém pra abrir e fazer sangrar tudo de novo...

Quando eu pensei...



"Vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital".

Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloquentes como "sempre" ou "nunca".

Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituímos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "vai passar".

Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.

Claro que no começo, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração.

Então fingirás acreditar que tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na lagartixa, regenerando sua própria cauda. Mas no espelho cru, os teus olhos já não mais sorriem...

Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita.

Qualquer coisa assim:

... Mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, inventa o gosto insípido na boca seca..."

(Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Ah, o amor...




Hi, everybody!!

Como é que tá todo mundo? Tudo bem? Tudo bom?

Então tá bom.

Bem, o negócio é o seguinte. Onde é que tá o povo que presta pra namorar? Me fala?

Meus amigos blogueiros e eu estávamos discutindo esse assunto maravilhoso hoje...

Tipo, de nós quatro, apenas eu estou namorando. Mas... dadas as devidas limitações... É... Vamos dizer que estamos em fase de experiência...

Então, dessa nossa conversa, o apanhado foi o seguinte:

1. Dar ou não dar no primeiro encontro?
Bem, a parte masculina do nosso grupo diz que faz o teste no primeiro e no segundo encontro e, se a mina já for entregando o ouro assim muito fácil, ele já perde o encanto.
Já para as meninas, o que faz perder o encanto é o fato do cara já querer o ouro no primeiro encontro.
Resumindo: é preciso se conhecer um pouco mais pra dar... Ops! Pra rolar... Ops! Pras estrelinhas brilharem e a coisa toda acontecer de forma especial.

2. Namorar só pra trocar o status do Facebook...
O povo tá tão impressionado com rede social que isso acaba sendo motivo pra levar as relações.
A pessoa começa a namorar pra exibir o status no Facebook. Fica monitorando a vida do companheiro através das redes sociais, quem curtiu quem, quem pode estar no Face do namorado(a), quem não pode estar... Falsas declarações de amor são postadas pra mostrar pros(as) recalcados(as) de plantão o quanto se é feliz, tudo isso enquanto os dois pombinhos estão um do lado do outro, de cara feia, brigados porque um queria comer pizza e o outro, cachorro-quente.
Semana passada eu vi o post de uma menina que esculhambava o ex em um texto que eu acredito ter tido mais palavras do que a redação dela pro Enem, finalizando com a entrega do Prêmio Pau no C... do ano. Olha, fiquei impressionada com o empenho dela nesta obra literária. Gente... Preguiça, né?
Confesso que já fui impressionada com status em rede social. Mas hoje, na minha cabeça, o importante é o que acontece entre os dois e não no Facebook. Não mudamos o status dos dois. Mas não é isso que vai dizer que nós estamos solteiros ou namorando.

3. Onde estamos procurando?
As respostas foram:
Tinder
Trabalho
Igreja
Fila do supermercado
Lotérica
Meio da rua
Debaixo da cama
Enfim... onde é que a gente encontra?
Por que ninguém mais quer levar ninguém a sério?
E o negócio pesa mais depois dos 30. E é até a melhor fase. Tá todo mundo bem resolvido, feliz consigo mesmo, independente financeiramente... Então, tipo... Qual é?

Ah! Por que eu sou a única do grupo que tá namorando? Porque conheço o namorado desde os 12 anos de idade e, ainda naquela época ele já tinha uma quedinha por mim (mesmo eu só tendo canela e cabelo).Fora o fato dele gostar de namorar mesmo. Com ele não tem esse negócio de ficar, pegar uma aqui, outra ali... É. Só por isso.

E aí, galera?

Onde estão os bons partidos? Meninas que querem uma relação bacana, com um cara legal, que saiba o que quer da vida... Meninos que querem companheirismo, uma menina inteligente, bem educada, phyna e que luta por seus objetivos.

Tá. Eu sei que, até pouco tempo eu não era essa garota aí de cima. Mas, a vida é feita de mudanças. É isso que nos faz diferente das pedras. Já disse o sábio Doug Funny.

Gatos e gatas de valor, enviem seus currículos para o e-mail lanussa.ferreira@gmail.com

Sério.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Sessão da Tarde Feelings

E aí, gente linda?

Como é que tá? Tá tudo bem? Tudo? Então tá.

Depois de tanto tempo, o que eu tô fazendo aqui hoje?

O que eu sei fazer de melhor, ora! Enrolando meus trabalhos acadêmicos!!! Olha só!!!

Êêêêêê!!!

Pois é. Tenho várias atividades pra fazer, textos pra ler e duas avaliações pra entregar em 6 dias. Mas, gente, são 6 dias!! Tipo, muito tempo forever.

Ah! E sem me esquecer da palestra que eu e minha sócia vamos ministrar no sábado sobre como organizar um casamento. Arlinda, fica fria, miga. Vou fazer tudo que prometi. 

Depois.

Bem, gente, vim falar hoje de um filme que eu assisti outro dia na Sessão da Tarde. E não é que, pra minha total surpresa, o filme contava totalmente a história da minha vida atual?

Quer  dizer, tirando a parte em que tenho belos olhos azuis emoldurados por lindos cílios postiços (que aquela mulher tá de brinks, se eu acreditei um segundo que aqueles cílios bapho eram dela mesma. Tá. Sei.). E tirando a parte em que minha chefe não aceita minha demissão e ainda eleva minha autoestima (sim, eu saí do meu último emprego, senão, por que vocês acham que eu estaria assistindo Sessão da Tarde pelo amor de Deus?).

Bem, o fato é que o filme conta a história de uma garota que tem a ideia do que seria a vida dos sonhos, incluindo: uma posição de destaque na empresa onde trabalha, o apartamento dos sonhos e o cara perfeito.

Daí que acontece tudo isso e, tá tudo bem, tudo bom, mas começa a dar tudo errado e ela não se sente mais feliz como achava que deveria se sentir. 

(É claro que isso é pra dar uma emoção na história, porque fica sem graça tudo lindo e maravilhoso o tempo todo, né? Manual de instruções para a vida).

E depois que a vida dela se torna meio que um caos e tudo mais, ela descobre um jeito de dar um up na profissão, termina com o cara "perfeito" e fica com o nerd de óculos e potencial escritor literário de sucesso (é claro que eu achei esse detalhe um charme e tudo mais) e FIM. Vamos assistir O Rei do Gado.

Sim, eu passei por coisas bem parecidas, o que me alegra, de certa forma, por saber que aquela frase clichê (que eu não sei de quem é e nem vou me dar ao trabalho de procurar), é bem verdade: "No fim, tudo dá certo. Se ainda não deu certo, é porque não chegou o fim".

Em meio à confusão que se tornou minha vida no início de 2014, eu consegui um emprego bacana, mudei da casa da mamãe e fui morar sozinha num apartamento bem legal, fui promovida a um cargo de chefia, juntei os caquinhos do meu coração, fiz uma viagem pelo Nordeste, comecei um namoro com um amigo de infância, fiz minha primeira viagem sozinha e tava tudo muito bem, tudo muito bom quando... É. Cheguei na metade do filme.

Tive que pedir demissão do emprego, estou na iminência de ter que voltar pra casa da mamãe, não tenho nem ideia de quando vou poder viajar e, o namorado perfeito... ah, gente, quem é perfeito, PELOAMORDE??!!

É pra entrar em desespero, né?

Não. Não é.

A Lanussa de antigamente, sim, estaria fazendo #aloka, né? 

Talvez, não por mim, mas pelos outros. Pela pressão que sempre senti de ser a melhor, de me dar bem em tudo, de ser a fodona o tempo todo. É uma cobrança que eu sinto desde que descobri que era uma pessoa. Uma cobrança que vinha dos outros, mas que vinha de mim também.

Sabe o que eu fiz quando tinha 5 anos? Não. Não construí um reator nuclear.

Eu estava na alfabetização, mais por preocupação da minha mãe por eu ter perdido o ano quando a gente mudou de cidade e eu fiquei sem estudar. Ela me ensinou a ler em casa, então eu já estava bem mais adiantada do que os meus coleguinhas.

A professora costumava classificar as notas em primeiro, segundo e terceiro lugar e chamar esses três alunos na frente da turma e dar os parabéns.

O fato é que, durante meses, eu tirei sempre o primeiro lugar. E ele estava lá, escrito à mão, com a letra perfeita da professora, na capa das minhas avaliações. Até que... É. Um dia eu fui segundo lugar. E entrei em desespero.

Reparem bem. Eu, com os meus 5 anos, não tinha ideia do que significava segundo lugar. Eu não sabia que segundo lugar também era muito bom. Ninguém, em todos os meus 5 longos anos de idade, nunca tinha me falado que "segundo lugar não é bom. Você vai vender pulseirinha na praia se tirar o segundo lugar." (Se bem que, vender pulseirinha na praia, às vezes até parece uma alternativa interessante... Acho melhor que ser vendedora da Chilli Beans, Arlinda...). Então, eu não tinha noção alguma do que realmente era um segundo lugar, mas na minha cabeça, essa droga não podia ser legal.

Imaginei logo a cara da minha mãe quando visse o segundo lugar. Eu seria a decepção da família. A ratataia da sociedade. E iria sofrer bullying da menina que se vestiu de bailarina no desfile de 7 de Setembro e foi rainha da escola na festa junina (o pior de todos os castigos).

Bem, nem os parabéns da professora diante de todos os meus coleguinhas me tiraram a sensação de fracasso da minha cabeça. Então, quando cheguei em casa, fui atrás daquela invenção tecnológica extraordinária muito utilizada nos anos 80 e 90... 

A borracha que apaga caneta!!!

Êêêêêê!!!

Fiz o que pude. Esfreguei quantas vezes fosse possível, mas aquela tinta superatômica não era páreo para a Super Borracha. Então, baixei minha cabeça como aqueles condenados à guilhotina, respirei fundo e fui entregar as provas à minha mãe...

Quando, de repente, eu ouvi: "Muito bem! Parabéns!"

Tipo, anh? Como assim? E esse segundo lugar aí, dona? Tá vendo não? Bem aí? Todo borrado!

Sim, ela tava vendo. Mas, era segundo lugar e, isso também era bom.

O fato é que, mesmo assim, eu fui levando esse negócio de ser primeiro lugar sempre, muito a sério. E, conforme eu fui sendo sempre primeiro lugar, as pessoas ao meu redor foram levando mais sério ainda. Então, depois da escola, tudo tinha que dar sempre certo na minha vida. Porque eu era o primeiro lugar!

Gente, para. Começou a chatisse. Comecei a ficar histérica toda vez que algo não ia como o predestinado para a gênia aqui. Eu me sentia a vítima do mundo e chorava rios inteiros por dias sem fim. Era pesado. Era sofrido. Ninguém ia gostar de mim se eu não fosse a melhor. Ninguém ia querer ficar comigo se eu não fosse a melhor. E nessa angústia toda eu esquecia de fazer o principal: recomeçar. Eu esquecia como fazer. Eu precisava que alguém me dissesse. Eu precisava que alguém até fizesse isso por mim. "Meu Deus!! Eu errei!! Eu não consegui!!! Eu sou um nada!! Eu sou um fracasso total!!"

Mas, a maturidade te faz essas coisas... Te torna mais serena, mais confiante e, o resto que se dane, porque você vai conseguir. Demorei muito pra chegar nesse patamar de "erro quantas vezes precisar, fracasso quantas vezes for necessário, vá se lascar pra lá com seu primeiro lugar, se quer perfeição, procure uma Barbie".

Aqueles rios de lágrimas que brotavam de dentro de mim com tanta frequência, agora não passam de pequenas poças que vêm com uma chuva rápida e secam aos primeiros raios de sol.

Isso tem nome: confiança.

E sabe o que me dá mais confiança? Eu saber o quanto sou querida, o quanto sou abençoada por estar rodeada das pessoas que realmente me querem bem. É saber que tenho uma família e amigos que me botam pra cima e me dão palavras de incentivo. É saber que, quando aparece alguém na minha vida pra me ferir, pra me magoar, sempre aparecem mais cinco, me fazendo enxergar quem realmente tem que fazer parte dela.

E, é claro, também aprendi a trabalhar o meu espírito, de forma que entendi que, cada coisa tem seu tempo e que, ao invés de reclamar eu tenho que agradecer pelas oportunidades de aprender com os tropeços da vida.

Então, cambada, como comecei falando de filme, vou dividir com vocês um poeminha que eu escrevi há eras atrás:

Eu personagem

Minha vida é feita de:
Trechos de filmes de amor,
Pedaços lidos, de poemas,
Frases feitas, por alguém
que não era eu.

Detesto todos os finais
Que não são felizes
Porque minha alma
Clama por felicidade
Nem que seja de mentirinha.

Enceno o papel que a
Vida não me deu.
O meu palco é um 
Mundo invisível
Visto só por mim.

Mas eu tento com as mãos,
Tocar alegrias vivas
Porque no final do meu filme,
Eu não quero ler frases feitas
De um poema triste.

Lanussa Ferreira

(Poema escrito em 27/11/2005)

terça-feira, 5 de maio de 2015

Mexe com quem tá quieto!!



E aí, gente boa!!!

Como é que vocês tão? Tão bem? Tudo bem? Tudo?

Que bom.

"Então, Lanussa, me conta. Você tá bem hoje? O namorado chegou, né? Tá toda alegrinha..."
Não.

Namorado chegou, já viajou, não olhei pra cara dele, num sei nem quando vou olhar!

Mas, tudo bem. Nada no mundo vai tirar a satisfação que eu tive ontem ao subir na balança e ver que os dois quilos que você pensou que emagreceu, na verdade são QUATRO quilos!!

É, eu sei. Esse tanto de quilo perdido em tão pouco tempo pode ser bem uma doença terminal, mas... eu tô magra. Pra mim basta.

E, pra tornar isso aqui mais interativo e, como eu sei que todo mundo gosta de saber da vida alheia... Resolvi fazer essa brincadeirinha de perguntas e respostas que eu vi em outro blog.

Vamo lá!

1. VOCÊ É CALMA OU ESTRESSADA?
Gente, o povo até se irrita com a minha calma eterna. A minha calma é tanta que eu acabo me ferrando, né? Por quê? Porque eu tenho tanta calma, tanta calma, que quando eu vou achar de gritar, já foi. Tô lascada. 

A minha calma é tanta, é tanta, que quando eu percebo que tô estressada, tô lá no hospital tomando soro na veia, com dor de estômago, enxaqueca. Uma desgraça!

Mas pra pessoa me estressar ela tem que trabalhar, mas trabalhar muuuuuito. E quando ela finalmente conseguir me estressar, ela tem que trabalhar mais outro bocado pra eu finalmente perder a estribeira e rodar a minha baiana interior. Por isso, eu posso contar nos dedos quantas vezes isso aconteceu em todos os meus 31 anos de vida.

2. O QUE TIRA VOCÊ DO SÉRIO?
Vem cá? Num tem pergunta fácil nessa bagaça não?

O que me tira do sério...

Ah! Já sei!

Gente que leva o mérito de um trabalho que fui eu que fiz.

3. O QUE SUA FAMÍLIA FAZ QUE TE IRRITA?
Hummm... Às vezes eles não aceitam esse meu jeito lindo introspectivo de ser...

4. POR QUAL MOTIVO VOCÊ E SEU NAMORADO  BRIGAM MAIS?
Besteira, gente.

Não. A pergunta não é besteira.

A gente é que briga por besteira.

Exemplo?

Namorado: "Meu bem, onde é que você tá?"

Eu: "Tô em casa."

Namorado: "Mas você tá na sua casa mesmo ou na casa da sua mãe?"

Eu: "Na casa da minha mãe."

Namorado (já se alterando...): "Então você não tá na sua casa, você tá na casa da sua mãe."

Eu (meio que não entendendo o sentido daquela conversa): "Mas aqui é minha casa também!"

Namorado (já devidamente alterado): "NÃO! SUA CASA É LÁ NO SEU APARTAMENTO! AÍ É A CASA DA SUA MÃE!"

Eu (com cara de "Anh? Como assim?): "Meu Deus! Calma! Tá se zangando com uma besteira dessas?"

Namorado (me entregando pra Jesus): "Tá bom então, vou desligar. Tchau."

Eu (fazendo o possível pra não dar aquela gargalhada): "Tchau."

É isso, gente. Todo dia tem uma dessas. Eu fico irritada? Eu fico estressada? Eu fico zangada? Não. Porque eu sou a rainha zen. Eu faço o quê? Eu acho é graça. Hahahahaha! Mas não é debochando não. É porque eu acho é engraçado mesmo. Parece coisa de Adorável Psicose...

5. VOCÊ JÁ BRIGOU COM SEUS AMIGOS?
Que pergunta, né gente?

É claro que...

NÃO!!!

Mas já briguei com quem eu achava que era minha amiga. Mas a briga só aconteceu quando eu já tinha oficializado que ela não era mais minha amiga. Então não vale como briga de amigo.

6. O QUE MAIS TE INCOMODA NA INTERNET?
Geeeeeente!!! 

ERRO DE PORTUGUÊS!!!

Crêemdeuspai!!!

Volta, Jesus!!!

Professores formados escrevendo outro idioma que eles pensam que é Português, né?

Fico doente!

"Ah, Lanussa, tu é a rainha do Português? Num escreve errado nunca?"

Escrevo. Uma palavra ou outra, por distração ou preguiça de procurar no Google, né? Todo mundo vai no Google pra saber se aquela palavra escreve mesmo daquele jeito. Quem num vai, escreve: 

"Desculpa o meu jeito o meu mal jeito Mais não me abodona por nda mesmo nas minha mal decisão d loucura kkk mais quen não tem quem nunka tomou decisão errada q n vida Erros fais parte afinal não nascemos com manual."

Falou e falou bonito!!

Peguei isso do meu Facebook. Isso existe. É real. Alguém empenhou sua energia vital em sambar na cara do Português.

7. JÁ BRIGOU/BATEU EM ALGUÉM?
Tu tá de brinks, com a minha cara, né?

Bater em alguém?

Pra começar, pra você bater em alguém você tem que estar consciente de que, se você bate, você pode apanhar também. "Zulivre!!"

Pense numa bichinha que tem medo de apanhar!!

(Bater em irmão quando era pequena não vale, né gente? Isso aqui é coisa de pessoas adultas)

8. QUAL FOI SUA ÚLTIMA BRIGA OU DISCUSSÃO?

Foi na semana passada, com a criatura que eu achava que era minha amiga-irmã-pra-sempre-no-meu-coraxxxããão-S2S2S2S2

Gente! Deu pra ver que essas perguntas eram todas voltadas pra "Os motivos que me fazem ser a Tati-Quebra-Barraco".

Deu pra ver também que eu sou uma chata, né?

Calma, tranquila, fala devagar, baixinho...

Um porre!

Eu hein!!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Quem souber, morre

Gente. Pra que tanta intensidade? ME FA-LA.

A pessoa não sabe ter uma vida calma e tranquila. Não. Tem, tipo, que passar por um tsunami emocional a cada três meses. E pra quê? Hein?

Eu sei lá!!

Deve ter algum sentido na minha vida, uma forma de evolução espiritual, castigo por ter sido uma bruxa má na encarnação passada (na verdade, eu acho que isso não é carma só da encarnação passada. É coisa demais pra uma vida só...)

"Ai, Lanussa... tanta gente com tanto problema sério no mundo e tu aí reclamando de besteira..."
Ow meu "quirido"! Ow minha "quirida"! O blog é meu e eu reclamo do que eu quiser.

A pessoa tá há dois dias sem dormir direito, tendo uns sonhos meio psicodélicos, seca igual um palito porque não consegue mais comer e, pra completar, acorda absurdamente enjoada hoje, tendo que viver basicamente a base de luz e água (que é o que ainda desce) e, se eu souber que essa porra toda passa se eu vomitar, eu vou lá no banheiro agora e enfio o dedo garganta abaixo. ("Zulivre"! Tipo, odeio vomitar.)

"Ah, Lanussa... Tá assim porque o bofe pega um avião hoje (de volta pra minha terra), vai chegar, vão casar, ter filho e conta conjunta."

Não.

"Ah, Lanussa... esse enjoo aí. Sei não... Tô achando que isso é barriga..."
Não. Embora o namorado me peça um menino todo dia, eu já deveria estar bem barriguda, né? O que seria de se preocupar devido ao meu atual estado de quase desnutrição.

E falando nisso... Olha a palhaçada, né?

A pessoa vive 2473 anos de dieta. Correndo de batata-frita, sorvete e pizza. Comendo só folha que não tem gosto de nada e outras coisas lights com gosto de capim, serragem e água de riacho e não emagrece nem R$ 0,25 centavos. Aí, de repente, do nada, some a vontade de comer e pluft! Fica parecendo a noiva cadáver. Paia, viu?

Não... Paia nada. Eu tô é me achando!

Pra acabar de completar, eu tô meio que sofrendo bloqueio criativo só que ao contrário. Tipo, há dias em que minha cabeça tá a mil, com frases e palavras dançando nela o tempo todo, eu sentindo que eu tenho, preciso escrever, colocar tudo isso pra fora... Mas cadê que eu consigo? É tanta coisa ao mesmo tempo que se eu fosse colocar aqui como tudo surge na minha cabeça ia parecer que tu pegou um telefone sem fio com um monte de linha cruzada.

Tu ia entender alguma coisa? Não. Não ia.

E aí? Como é que eu faço?

Num faço nada. Porque eu não sei o que é que é pra fazer. Se é pra vomitar, se é pra escrever, se é pra tomar Rivotril ou esperar realmente o boy chegar pra ele resolver pra mim. (hahaha, pensaram coisa, né? Pensaram certo.)

"Ah, Lanussa!! É TPM!!!"

NÃO! ESSA BAGAÇA NÃO É TPM!!

É gente... acho que tô precisando mesmo de terapia. TerApia cheia de louça pra lavar.

Vou ali lavar umas panelas e já volto.


sábado, 2 de maio de 2015

Palavreando...




Tenho muita vontade de criar um cachorro. Mas sou covardona, porque sei que ele vai morrer antes de mim e simplesmente não tenho coragem de sentir essa dor.

Tenho muita dificuldade de dizer não pras pessoas e acabo me ferrando muitas vezes, colocando as minhas vontades pra depois, coisa que as pessoas para as quais eu não consigo dizer não, não conseguem fazer por mim.

Minha cabeça não para um minuto e isso, em geral, é bastante cansativo e irritante na maioria das vezes. Durante as aulas de Ioga, todas as vezes em que a professora disse: "Esvaziem a mente", eu tinha uma BIG vontade de rir na cara dela.

Não sei porque, sou uma pessoa com o pé no passado. Lembro de tudo, de datas, de detalhes, de cores, de cheiros, de rostos. Às vezes essas lembranças de deixam doida porque tem coisas que eu simplesmente não quero lembrar mas não consigo controlar.

Sempre vou gostar da música, no mínimo 10 anos depois que ela foi sucesso.

Às vezes tenho preguiça de ser simpática com as pessoas.

Às vezes me sinto sozinha.

Na maioria das vezes, eu amo ficar sozinha.

Se eu tiver um bom livro pra ler, tô pouco me importando pro que acontece no resto do mundo.

Quando eu era pequena tinha praticamente certeza de que meus pais eram alienígenas disfarçados de pais, mesmo antes de saber o que diabo eram alienígenas.

Tenho muito medo de altura. Eu sempre disse pra todo mundo que esse medo começou do nada mas, na verdade, incoerentemente isso começou quando eu torci o pé pulando apenas 2 (DOIS) degraus.

Mesmo com medo eu sempre me disponho a superar lugares altos. Minha meta é conseguir andar de montanha-russa.

Tenho imensa dificuldade de expressar meus sentimentos de forma oral, mas se você me deixar escrever, corre o risco de saber de todos os meus segredos.

Não sei bajular ninguém, muito menos disfarçar quando não gosto de alguém. Não sou obrigada.

Não sei o que realmente eu quis escrever aqui.

Ah! Quem se importa?