segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

2015, o pior ano... não, pera



Oi, gente linda!!!

Tá tudo bem por aí? Já se recuperaram do Carnaval? E o Ano Novo? Como foi a despedida de 2015? Hahaha, eu como sempre, atrasada nos posts. Prometo melhorar em 2016. 

Mentira.

Sim, voltemos ao que interessa.

2015 foi o ano que mais rendeu piada, né? 2015, o pior ano, o ano que trollou todo mundo. Vamos todos ficar presos em 2015, pra sempre, igual à Caverna do Dragão...

2015 também foi um ano bastante peculiar pra mim. Antes de tudo, como boa canceriana que sou, me vi apegada a um romance que já começou fracassado, por não ser o que eu desejava pra minha vida. Tudo isso, por não me achar boa o suficiente pra ir em busca de algo melhor. Enfim. Cancela essa vida. Partimos pra outra.

O negócio é que, a covardona aqui criou coragem de ir à luta em busca da sua felicidade. Não é fácil. Tem muita gente que não transa, infeliz por aí, tentado empatar a vida alheia. Tsc, tsc, tsc... Preguiça. Vamos pular essa parte.

Em um ano, amadureci uma vida inteira. Não me deixo mais intimidar por nada, criei sangue no olho, quem manda nessa porra agora sou eu! Só faço o que me deixa feliz. Egoísta? Sim. Totalmente.

Quer saber? Pra mim, foi o melhor ano, ever. Por que? Porque foi o ano do meu renascimento. Lembra daquela Fênix cheia de glitter rosa, lá do início deste humilde blog? Pois é, foi lá mesmo que tudo começou.




Em 2015, aprendi que ninguém morre de coração partido, embora tenha praticamente certeza de que é isso que vai acontecer.

Aprendi que não preciso de ninguém pra resolver os meus problemas. Principalmente, se tudo é jogado na minha cara depois.

Aprendi a fazer amizades. 2015 me deu de presente as melhores pessoas, que me fazem rir, que me consolam, que me botam pra cima, que me aceitam como eu sou, sem julgamentos, sem falsos pudores. QUEM NUNCA teve amigos assim, não sabe o que tá perdendo.

Em 2015, aprendi a praticar o desapego, a descartar o que me faz mal, o que me deixa triste, o que me incomoda. Seja gente, seja roupa, seja aquele sapato que ganhei em 2008. Vai pra lá! Te quero aqui não.

Foi um ano em que aprendi a enxergar relacionamentos abusivos, seja com namorado, com amigos, com parentes, com o chefe.

Ah, namorados...

Se o seu namorado te grita, mandando você morrer, ele não deve ser mais seu namorado. Se ele não gosta ou não sabe tomar banho, também.

#ficaadica

E foi em 2015 que eu também aprendi que não preciso estar com alguém pra ser feliz. Que não preciso de ninguém querendo saber onde eu estou, com quem estou, o que estou fazendo, porquê não atendi o celular, porquê respondi o Whatsapp só 10 minutos depois, porquê atendi com "Oi" e não com "Oi, meu bem", porquê não botei a droga do celular dele pra carregar às 4 horas da manhã, quando fui ao banheiro quase dormindo... Enfim, vocês entenderam, né?




Aprendi a ser feliz sozinha, mas isso quer dizer que quero ficar sozinha o resto da vida? Tipo, não.

Mas quero alguém que me dê paz, que pergunte como foi meu dia, que pegue na minha mão, que me leve pra tomar um sorvete, elogie a minha roupa e diga que meu cabelo está super hidratado. Só isso.

É pedir demais? Num é pedir demais.

Em 2015, gente, aprendi que sexo é muito bom. Tipo, sempre. E não só uma vez na vida e outra na morte. Sim, foi só em 2015 que eu aprendi que isso tem que ser bom pros dois. Que se eu não quiser, eu não sou obrigada, não sou frígida, não sou "a que não gosta de sexo", "a que tem problemas". Aprendi que posso ser ouvida pelo outro, que posso dizer o que gosto e o que eu não gosto, que posso dizer o que quero e o que eu não quero, que posso ser prioridade, olha só! 

Aprendi a aceitar e a gostar do meu corpo novamente. Que não é porquê UMA única pessoa te diz que seu corpo não é bonito, que isso é verdade. Essa pessoa é que tem problemas, não você. Aliás, essa pessoa precisa se olhar no espelho primeiro, antes de olhar pro corpo alheio.




2015 me ensinou a me valorizar como pessoa. Enfim, eu sou o que sou e adoro ser assim. Quem não gostar, compra uma Barbie.

Em 2015 eu viajei, curti, sorri, fiquei bêbada com uma dose de tequila, namorei, conheci pessoas novas, me amei, me diverti, fiquei puta da vida, gritei, agredi uma pessoa fisicamente, tá, deixa pra lá, vamos mudar de assunto, fiquei linda, fiquei feliz, tá tranquilo, tá favorável, que venha 2016.

É isso aí pessoal!

Diga tchau, Lilica!




Tchau, Lilica.