quarta-feira, 9 de agosto de 2017

O Lado de Lah da Dor de Cotovelo



Bem, amigos da Rede Globo...

Não, pera.

Canal errado.

E aí, gentchy?!

Tudo bem?

Tudo beleza?

Se eu tô bem?

Não, eu não tô bem. Porque eu tô na fossaaaaaaaaaa!!

Sim, mais uma dor de cotovelo, depois de tanto tempo sem saber o que era isso. Tô sofrendo de amor.

Inferno.

Mas, tudo bem. Porque eu sou simplesmente a Rainha da Dor de Cotovelo. Aliás, se a gente procurar um pouquinho, acho até que vamos descobrir que fui eu que inventei essa porra toda. Porque eu sou craque nisso, tá? Porque uma dor de cotovelo não é qualquer um que sabe viver. Porque, sim, você tem que saber viver uma dor de cotovelo. A dor de cotovelo precisa ser respeitada enquanto dor de cotovelo que faz você chorar com comercial de margarina e garrar amor por aquele pijama que já passou da hora de lavar.

Enfim, é um negócio pra ser levado a sério. Ok?

Ok.

Como canceriana que eu sou, já é meio que uma obrigação minha, não passar batida por uma dor de cotovelo. A sofrência está impregnada no nosso mapa astral. Então pra que fugir disso?

Quando eu era adolescente, não havia um dia na minha vida em que eu não estivesse sofrendo apaixonada por alguém que não me queria. Amores platônicos? Puff... Todo mês era um.

Misericórdia.

Foi aí então, que eu comecei a aprimorar a incrível arte de curtir um coração partido. Você não pode fugir. Você tem que encarar de frente até gastar toda a melancolia eterna que tem no seu coração despedaçado.

Você tá triste? Ouve música triste. Mas triste mesmo! Aquelas que tem "vou te amar até o fim dos meus dias...", "Eu quero só você e mais nada...", "você me deixou sem dizer adeus...", "você me deu um pé na bunda mas eu quero que você seja feliz com outra..." E por aí vai...

Cansou das músicas? Tem filme. Aqueles finais felizes te lembrando que nada daquilo acontece na vida real. Que Príncipe Encantado não existe, sua tonta, e o George Clooney não vai aparecer na porta da sua casa de madrugada com um buquê de flores implorando pra você casar e ter três filhos com ele. Cai na real!

Esgotou todos os DVDs piratas que existem na sua casa? Tem os livros. Aqueles bem mamão-com-açúcar. Onde aquele cara bem bad-boy, que não quer nada com a vida, acaba se tornando um ótimo marido forno e fogão só porque se apaixonou pela linda mocinha.

Sim, é assim que se vive uma dor de cotovelo.

E tem mais? Sempre tem.

Você ainda pode pegar seu celular e voltar as suas conversas com o boy, lá pro início, pro primeiro "Oi" e ler tudo de novo e depois chorar até dormir e acordar no outro dia com a cara tão inchada que parece ter sido atacada por um enxame de abelhas enfurecidas. E vai trabalhar no outro dia, sem ter maquiagem que dê jeito.

Sim, gente. A dor de cotovelo tira toda a sua dignidade. Mas não importa. Porque a luz da sua vida não está mais te mandando mensagem de bom dia e queeeeeem se impooooooorta com meu sofrimento além de mim? Hein? Hein? Quem tá se importando com meus sentimentos, meu Deus? Por que comigo? Desgraça do meu ódio!!!

Tá.

Parei.

(Respira...)

Passou.

É isso aí, pessoal. O bagulho aqui tá sério. Mas sempre tem aquele lado bom.

Pelo menos vou sair dessa fossa mais magra e vestindo manequim 36. Beijos.

2 comentários:

  1. Valha mulher, mas tu sofre! É importante mesmo dedicar um tempo para sofrer e depois ressurgir maravilhosamente bem haha

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  2. Naaam mlr. Pois eu do jeito que sou canceriana tenho que assistir e escutar as melhores musicas e os filmes mais alegres, pq senão eu deprimo mais Ainda e nunca saio dessa fossa infernal 😭😭

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