quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O Lado de Lah da Beleza



Gente, o que nós mulheres não fazemos pra ficarmos bonitas?

Quer dizer, quase tudo.

Tipo, hoje eu parei pra pensar nisso. Quer dizer, não só hoje. Quer dizer, eu sempre pensei nisso. Mas só agora parei pra escrever. Mulher faz cada coisa pra ficar bonita... E depois o cara ainda se pergunta porque tem que pagar a conta.

Então, primeiramente, eu só digo quatro palavras pra vocês: depilação com cera quente. Pra mim já se tornou uma coisa normal. Embora eu ainda não consiga acordar alegre e saltitante e cantarolar enquanto abro a janela do quarto em um belo dia de sol: "Hoje é dia de depilaçããããoooo!!" O negócio dói, dói sim. Mas é uma dor suportável, né? Até aí tudo bem... Mas há dias em que...

Entrei na salinha e deitei na cama de tortura. Tudo ia bem até que a moça estalou a língua num "Tsc". Daí eu pensei: "Oh, oh... alguma coisa aconteceu aí." Depois do quarto "Tsc", eu perguntei se estava tudo bem só pra ela me informar que: "Eu acho que a cera que eu estou usando não está muito boa... Ela simplesmente não está funcionando aqui desse lado..."

Tipo, para tudo, né? Como assim? Faz alguma coisa "quérida" que eu não quero nenhuma arte pós moderna aí, não. Aí ela faz, né? Usa um outro tipo de cera que dói tanto que faz você pensar seriamente em desistir dessa vida e virar uma riponga que não tá nem aí pra quantidade de cabelo que nasce no corpo, aceitando a natureza em todas as suas formas e tamanhos. Eca. Não. Continua querida, tô firme e forte aqui.

Bem, o resultado disso tudo é que eu saí de lá e tive que terminar o serviço em casa, usando a boa e velha gilete. Isso é trágico.

Então eu decido fazer uma gracinha no cabelo, pra dar um "tchan", né? Aí a cabeleireira coloca uma touca de borracha na sua cabeça, pega uma agulha de crochê e vai puxando os fios até o seu juízo querer sair também por um daqueles minúsculos buraquinhos. Depois de tudo isso, você acha lindo, todo mundo acha lindo, mas você é informada de que terá que gastar uma fortuna em cosméticos pro cabelo, pra que você ainda tenha algum no futuro, depois de fazer aquilo ali. Nada demais pra quem já tem o costume, ao contrário de alguém que SEMPRE, a vida TODA, só usou shampoo e condicionador no cabelo, da famosa marca "Qualquer Um".

Tudo bem, nós estamos devidamente depiladas e com luzes no cabelo, aí você acha de ir até uma clínica de estética dar um grau naquela pochetizinha que tem na barriga fazendo algumas massagens redutoras. Tipo, fala sério. Massagem é o c@#$%&! Ali é tortura chinesa mesmo, pura e simples.

A massoterapeuta começa com movimentos bem fortes na região do abdômen, com as mãos espalmadas. Dói. Pra caramba. Depois ela usa apenas os polegares e dói tanto que involuntariamente suas pernas dobram e seu corpo se contorce e você reza pra todos os santos pedindo pelo amor de Deus pra sobreviver aquilo ali. Aí, para tudo. De novo. Maquiavelicamente ela pega uma espécie de rolo de macarrão cheio de gomos e ventosas e manda ver. Aí, cara, você confessa até que foi a única e exclusiva responsável pela queda das torres gêmeas e que o buraco na camada de Ozônio foi culpa sua também. Não adianta a outra moça segurar suas mãos acima da cabeça e dizer com voz calma: "Segura firme..." QUE PORRA DE SEGURA FIRME, MINHA FILHA??? É DOOOOORRRR O QUE EU TÔ SENTIDO!!!! VAI TE CATAR!!!

Nesse momento eu não consigo esquecer da minha prima em trabalho de parto, xingando a enfermeira quando ela dizia: "Pula na bola, que ajuda a dilatar..." (kkkkkkk). Deianne, agora eu te entendo.

Aí, quando tudo termina e você sente que seus órgãos estão todos fora do lugar, você olha pra elas com um sorriso doce no rosto e diz: "Adorei meninas, vocês são ótimas. Até a próxima!"

Mas... você comprou aquela saia lápis linda de morrer e quer usá-la, claro. Acontece que a saia é tão justa, tão apertada, que é impossível subir um degrau sequer, sem fraturar umas duas costelas. Mas tudo bem, você tá se achando. É claro que pra combinar com a saia bapho, você tem que calçar aquele scarpin maravilhoso que deixa você sem sentir os dedos dos pés por três dias. Mas tudo bem, você tá poderosa.

Depois disso tudo, você entra no supermercado e compra toda sorte de produtos light, com aquele maravilhoso gosto de serragem, capim e água de riacho. Pra ficar só nas costelas quebradas tem que manter a forma, né filha?

Eu sei que, entre as duas ou três pessoas que leem esse blog, vai ter alguma olhando com cara feia pra tela enquanto lê os absurdos que eu estou escrevendo sobre o culto-desnecessário-à-beleza-devido-aos-padrões-de-aceitação-impostos-impiedosamente-pela-sociedade-machista e blá... blá... blá... 

Cara. Nada a ver. Eu gosto de me sentir bonita e não me importo de fazer o que quer que seja pra isso (desde que eu continue viva e linda). 

E você, homem, depois de saber o que nós passamos no Lado de Lah da beleza, pague a conta do restaurante com todo o gosto do mundo, por favor. 

Com licença, obrigada, de nada.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Voando no Lado de Lah...



Nunca me senti tão livre e dona de mim como me sinto agora. Como é boa a sensação de poder fazer todas as suas escolhas... "Quero ir pra tal lugar". "Quero comer tal coisa". "Você não quer ir, eu vou sozinha". Realmente acho que aprendi a me bastar.

Com quase 32 anos fiz minha primeira viagem sozinha. Foi, tipo, maravilhosa. Troquei um carnaval com 24 horas de folia, em Passa Quatro - MG, com pessoas muito legais, mas que eu não conhecia, em uma casa tipo Big Brother. Poderia ter sido muito legal. Mas, fala sério! Tipo, minha cara, né? #sqn.

Então, providencialmente, minha companheira de viagem começou a namorar sério às portas do carnaval de Minas. É claro que o namorado novo não gostou nada dessa história de quatro dias de Micareta no carnaval, sem ele. O que levou a minha queridíssima amiga a desistir da viagem aos 45 minutos do segundo tempo. O que nós, mulheres, não fazemos por amor?

Pois bem, falando em amor, como eu não queria perder a oportunidade de viajar no feriado, decidi visitar o novo namorado que mora longe. É isso mesmo. Acabou a difícil vida de solteira.

Mudei as passagens e fui pra Capital Federal.

Vamos começar pelo começo: primeira viagem de avião.

Não sei bem porque mas, sempre achei que eu seria daquele tipo de pessoa que nunca  ia ter medo de avião. Bem, medo é uma coisa que não se pode largar quando se passa por uma área de turbulência. Assim que subimos, passamos por uma "braba". Juro pra vocês que me senti dentro de um ônibus da Vinagreira andando na estrada da Meruoca. Por pouco eu não gritei pro piloto: "Moço! Saia logo dessa estrada carroçal e vamos mesmo voando, homi!".

Pra completar, tem aquela gente inconveniente que não consegue sentir medo calada. Daí, a cada solavanco do avião, uma mulher sussurrava: "Vish..." "Nossa..." "Viiiish..." Noooossa..."

QUERIDA, CALA A SUA BOCA!!!! TEM GENTE TENTANDO REZAR PRA DEUS NOSSO SENHOR PRA ESSA COISA NÃO CAIR!!!

Obrigada, de nada, com licença.

Passando a parte da montanha russa, simplesmente comecei a sentir o maior enjoo de todos os tempos da face da terra. O meu primeiro pensamento: "Não acredito que vou vomitar nessa porra..."

Olhei pros saquinhos na minha frente e meu segundo pensamento foi: "Nem fu*%$#@!"

Respirei fundo várias vezes. Pedi um copo com água e me xinguei por levar uma farmácia inteira comigo, inclusive o abençoado remédio pra enjoo e simplesmente TER DEIXADO ESSA DROGA DENTRO DA MALA!!!

Nunca fui de sentir enjoos em viagem. Também nunca lembrei que pra tudo tem uma primeira vez.

Ainda pra terminar de me acabar, as comissárias resolvem distribuir pra todo mundo os saquinhos de batatinha. Vocês já sabem, né? Aquele aroma todo subindo a cada abertura de pacote. Nossa, meu estômago deu 247 voltas só nessa hora. E como se não bastasse, meu colega do lado usava um perfume de gosto um tanto quanto questionável e não economizou. Aaarrgg!! Que perfume horroroso!!! Na verdade, eu acho que as pessoas deveriam ser proibidas de usarem perfume no avião. Sério. Coloca um desodorante sem perfume no sovaco e vai, filho! Seja feliz.

E aí eu me encontrava enjoada, dentro de um avião com cheiro de batatinha no ar misturada com perfume de rapariga barata, morrendo de sono e sem poder dormir porque a cada fechada de olho tudo o que eu comi o dia todo ameaçava sair pela minha garganta.

Então, chegou uma hora em que simplesmente não teve mais como segurar. Ignorei os saquinhos e corri pro banheiro. É, bem vinda à sua primeira viagem de avião, colega.

Bem, isso até que me aliviou um pouco e eu pude até tirar um cochilo de 10 minutos. Adoraria chegar logo e colocar meus lindos pés no chão.

Dei bom dia à Brasília às 5h da manhã. Frio demais. O namorado, já acostumado com o clima, se assustou quando eu pedi pelo amor de Deus que não ligasse o ar condicionado do carro. "Filho, eu sou de Teresina. Tenho costume com esse frio todo não."

O enjoo passou, mas o sono do mundo todo estava em cima dessa pessoa que vos escreve. O bom de tudo é que a bonita chega 5h da manhã e só pode entrar no hotel às 14h. O namorado ainda ia trabalhar. Tava era arrumada.

Mas, enfim. Resolvemos os percalços da manhã e fomos pro hotel que eu reservei, sim, pra uma pequena lua de mel. Vamos começar a coisa toda em grande estilo, né? E não me arrependo. Foram quatro dias maravilhosos, na "capital do meu país".

Tem muita coisa no Lado de Lah de Brasília.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

De volta ao mercado



Como reaprender a ser solteira? Tem algum manual de instruções? Bem, com certeza deve ter. Hoje em dia existe livro de auto ajuda pra tudo nesse mundo. O problema é eu gostar de livro de auto ajuda. Simplesmente detesto. Não gosto. Acho chato. Tipo, não. Não mesmo.

Aí, nesse caso... tive que aprender sozinha, né?

Chaaaato... Gente, como é que volta pro mercado? Onde? Quando? Como assim?????

Antigamente tinha o Bate-Papo do UOL (quem nunca?), MSN... Eu sempre arranjava meus paqueras assim. E agora? Bem... sou jornalista, né? Vamos usar os conhecimentos adquiridos nas tardes calorentas da Uespi, enquanto a gente assistia às aulas de jornalismo investigativo.

Primeiro questionei uma amiga minha, que também é jornalista e também estava recentemente de volta ao mercado, como era que fazia. Aí ela me falou de um tal de Tinder. Isso mesmo. Eu fui em busca do Tinder. Me julguem. Tô nem aí pra essa cara feia de vocês. 

Então. Voltando ao tal do Tinder.

Você faz seu cadastro e aparece um monte de foto de um monte de homem feio pra "daná" ou lindo de morrer (aí, é claro, você já sabe que é fake, porque aqueles caras das fotos não precisam de Tinder pra pegar mulher), então você clica no coraçãozinho se gostou do cara, ou no X, se não gostou.

E depois? Depois, se o cara em que você botou o coraçãozinho também coloca um coraçãozinho em você, aparece uma mensagem dizendo que vocês combinaram e... pode-se iniciar a conversa.

Afff... Isso não presta. Na verdade, a única coisa mais ou menos divertida nesse Tinder é ficar tacando X no povo feio. Sem contar que você encontra lá um monte de cara que você conhece e que... hummm, tipo, não deveria estar no Tinder. Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, tá? Hahahaha. 

É. Não rolou. Os caras com quem eu cheguei a conversar só queriam saber de uma coisa. Acho que pra maioria aquilo ali é tipo como um cabaré virtual, com o adicional de ainda sair de graça. É isso mesmo. Eles são diretos. Perguntam logo se você quer e se não quiser é tchau e "bença". Então tchau, querido Tinder. Não quero mais você.

A outra coisa é quando você muda o seus status de relacionamento no Facebook e aparece um monte de Exu que você já tinha mandado pro mar há muito tempo. Fala sério. Se não aproveitou a oportunidade no passado, só lamento pra você. Ainda mais que esse povo tá tudo gordo e parado no mesmo lugar onde eu deixei. Não.

Aí você se cansa de tudo, coloca a mão na cabeça e diz: PARA ESSA DROGA QUE EU QUERO DESCER!!! A-GO-RA!!

Então eu desisti. Pensei comigo mesma: "Lanussa, você é gente boa, bonita, inteligente, independente, ótima profissional. Você se basta. Cuide de você, trabalhe, estude, saia com "azamigas", viaje. Sua felicidade não depende de homem nenhum." E foi isso que eu fiz. Abstraí de tudo isso num dia e fui pro samba no outro. E eis que... as coisas só acontecem quando a gente se distrai.

Tá. Só vou dizer por enquanto que, a vida me pregou uma peça. De novo. É isso aí. Não vou dizer mais nada... (risos internos).

Aí a segunda parte de estar solteira é que, todo mundo espera ver você em forma de caveira depois que você termina um relacionamento. Se arrastando pelo chão feito um personagem de The Walking Dead, carregando uma caixa de Lexotan. Principalmente nas reuniões de família. Minhas tias não conseguiram nem disfarçar a decepção de me ver tão linda e com a pele boa e simplesmente radiante. Hahaha. Sempre gostei de decepcionar as tias.

Ah! E a outra coisa que é tipo, MUITO chata é: você não é mais dona das suas redes sociais. Fica todo mundo meio que achando que tudo que você posta no raio da timeline é pro benedito do ex. Para gente! A vida segue, o mundo gira, a fila anda, as pessoas evoluem, o preço da gasolina sobe. Cara. Tipo assim. Eu escrevo o que eu quiser na minha rede social e quem não gostar que se dane. A pessoa mais interessada sabe que eu não faria nada que a agredisse, então, não estou nem aí pro resto.

Bem, minha vida de solteira não foi boa enquanto durou. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos...

Do Lado de Lah, até agora tá dando certo...

Fui!


domingo, 8 de fevereiro de 2015

Mudando o caminho



Como mudar é difícil... Pra mim, mudar é tão difícil, que toda mudança em minha vida acaba sendo um divisor de águas. Acho que li em algum lugar que isso tem alguma ligação com meu signo ou com as fases da lua influenciando no crescimento do meu cabelo ou... só porque eu não gosto de mudar mesmo. Vai saber.

O fato é que, o ano de 2014 me trouxe coisas que eu nunca esperei. Minha vida virou totalmente de pernas pro ar, mas foi o que a fez ficar do jeito que eu sempre imaginava quando tinha 12 anos de idade. Quer dizer, apenas uma das coisas que aconteceram eu realmente, tipo, não imaginava mesmo acontecer quando eu tinha 12 anos de idade. Mas calma aí. Depois eu conto pra vocês. Vão ficar se cortando de curiosidade mais um pouco. Eu sou má... hahaha.

E o fato que mexeu mais com a estrutura da minha vida foi estar solteira novamente. Solteira. Eu? Depois de 6 anos amando a mesma pessoa todo dia e fazendo planos e mais planos daqui até a eternidade e blá, blá, blá...

Não sei ser solteira. Não gosto de estar sozinha. Preciso de alguém para sufocar com um milhão de cuidados. Preciso de alguém que também cuide de mim. Que pegue na minha mão. Que diga que eu sou bonita e que meu cabelo é muito bem hidratado. Essas coisas básicas.

E aí eu me vejo depois de 6 anos... sozinha. Tipo, foi meio doideira. Você se pergunta o que fez de errado. Você se acha feia, gorda, imprestável, insuportável, burra, ridícula, o-que-foi-que-eu-fiz-pra-merecer-passar-por-isso-meu-Deus-todo-mundo-casando-e-eu-me-separando-onde-está-a-justiça-desse-mundo. É. Tipo isso.

A confusão de sentimentos é muito grande. Uma hora você acha que o cara é a sua alma gêmea, a pessoa da sua vida e que não vai conseguir viver sem ele. Outra hora você pensa que não tinham mesmo muito em comum e que isso vai ser melhor pros dois. Outra hora você morre de ódio de ter se entregado tanto pra uma coisa que não teve a duração que você queria. Outra hora você acha que os dois merecem outras pessoas. Outra hora você quer que ele não ache outra pessoa coisa nenhuma. Outra hora você pensa que vai morrer de "murchamento de coração". E outra hora simplesmente... passa. 

Não me envergonho nenhum pouco desses sentimentos que tive, sabe? Se tem uma coisa que eu aprendi com isso tudo e que vou procurar não fazer a partir de agora é, esconder a porra dos meus sentimentos. Já chega, né? Sou um ser humano como outro qualquer. SOU CANCERIANA, PELO AMOR DE DEUS! Sou puro sentimento.

O fim do relacionamento não estava nos meus planos, mas ficamos muito bem resolvidos. Algumas pessoas sempre tentam saber se terminamos por alguma confusão muito feia e se vamos nos odiar pelas próximas 378 encarnações. Não. Posso me orgulhar de dizer que não odeio ninguém na minha vida e, não seria ele a primeira pessoa a entrar na lista. Não somos inimigos e eu sei que posso contar com ele pra qualquer coisa que precisar, assim como ele também pode contar comigo.

Mas, o que há algum tempo eu procuro fazer é tirar lições mesmo das piores coisas que me acontecem. Se essa fase da minha vida teve que terminar é só que uma melhor estava por vir...

É aí que começa o Lado de Lah...

A Doida de Lah



Não me sinto mais a Doida da Lua. Muita coisa se perdeu. A Doida da Lua era uma adolescente que já havia passado da adolescência. Agora, com 31 anos, já tá feio, né? Vamos ser a adulta séria e responsável que está escrito no Pequeno Manual de Instruções para a vida, de H. Jackson Brown. Mentira. Não tá escrito lá coisa nenhuma. Mas achei legal escrever isso. Lembram, né? Eu escrevo o que eu quiser nessa bagaça aqui. Se não gostou, vai ler gibi da Turma da Mônica.

Pra escolher o nome do novo blog foi uma escolha muito séria... eu tive que pensar e pensar e pensar... Mentira de novo. Ou bichinha véa que ficou mentirosa...

Sério, gente. Eu só peguei o apelido que me deram no grupo do whatsapp formado pelo pessoal que vai passar o carnaval em Minas e fiz esse trocadilho aí. Descobri a pólvora, né? (rsrsrs). #sqn

Mas achei legal. Nunca fui de ter apelido. Nunca fui de colocar apelido em ninguém.

Só tive dois apelidos que marcaram minha vida. O primeiro eu não gostava, porque foram os amigos do meu pai que me deram ele. Agora, não me perguntem porquê eu não gostava do apelido e nem o porquê de eu não gostar dos amigos do meu pai. Por favor! Eu tinha 4 anos. Não tem muita coerência na cabeça de uma criança de 4 anos. Ah! Eles me chamavam de "Marrom". Não me lembro de ter um significado mais profundo pra esse apelido. Mas...uma coisa é, tipo, óbvio. Né?

Bem, como eu me mudei logo da vizinhança, fiquei mais uns bons anos sem apelido até que veio um outro de origem um tanto quanto duvidosa. Esse foi criado por um colega da escola. Aquele que colocava apelido em todo mundo, de certa forma, que a gente conseguia esquecer o nome verdadeiro da pessoa e passava a chamá-la SÓ pelo maldito apelido. E todo mundo respondia!! Inclusive EU!!! Que detestava ser chamada por aquilo!

E detestava principalmente quando duas pessoas me chamavam assim. E como os dois sabiam que eu não gostava, aí é que eles chamavam mesmo. Então já sabe, né? Eu, com 12 anos, no tempo em que a gente ainda odiava meninos com essa idade. Quanto mais eu me irritava, mais eles me chamavam pelo raio do apelido. Até que eu levantei as mãos e me rendi. Aí eu passei 4 anos existindo apenas como... Ahá!! Tão pensando que eu vou falar o apelido aqui? Não. Aqui, eu só falo o que eu quero. Hahahahaha!!!

Agora eu sou a Lah.

E... do Lado de Lah é que é mais legal!